Recentemente, o dono do Facebook, Mark Zuckerberg anunciou a mudança de nome da plataforma para Meta.

Essa mudança é considerada um marco, como o próximo capítulo no avanço tecnológico da internet em que pessoas poderão interagir e fazer qualquer atividade no mundo virtual como trabalhar, compras ou diversão.

Para poder interagir e se integrar nesse ambiente diversas empresas como Microsoft e Roblox vem investindo não somente em conteúdo, mas para estar presente dentro da plataforma.

Neste artigo você poderá conferir tudo sobre o mundo metaverso para que você conheça mais sobre as transformações que o virtual enfrentará nos próximos anos e como isso pode te afetar. Confira! 

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1. O que é o metaverso?

O mundo metaverso nada mais é do que um mundo virtual em que pessoas poderão ter diversas interações através de seus avatares.

A criação desse universo é feita através da junção de diversas categorias de tecnologia como RV, realidade aumentada, redes sociais, bitcoins, etc.

O plano é que o metaverso seja a internet em 3D, em que a comunicação, diversão e negócios vão coexistir num mesmo ambiente de forma interativa e imersiva.

O metaverso ainda não existe, mas diversas empresas já estão investindo em sua criação.  O termo metaverso (metaverse, em inglês) apareceu pela primeira vez em “Snow Crash”, livro de ficção científica escrito por Neal Stephenson em 1992.

Nele, as pessoas usam o metaverso para escapar de uma realidade distópica. O termo tem sido utilizado como inspiração para o mundo real.

2. Como funciona o metaverso e o que é possível fazer lá?

O mundo metaverso ainda não existe mas com sua criação e desenvolvimento, a ideia é que as pessoas possam imitar tudo o que pode ser feito na vida real num ambiente virtual como se reunir com amigos e familiares, trabalhar, estudar, fazer compras ou ter experiências que não somos capazes de vivenciar no mundo atual, da forma como a internet existe.

A intenção é integrar grandes nomes da tecnologia essenciais à vida das pessoas como Microsoft Teams, WhatsApp, Roblox, etc.

para que tudo possa ser interativo como comprar um livro virtual e entregar a um amigo, por exemplo.

É importante que as plataformas possuam compatibilidade e integração com o mundo metaverso, por isso, essa integração vem sendo trabalhada entre apps. 

3. O metaverso é um tipo de internet? Ele vai substituir a internet?

O metaverso ainda está em fase inicial de projeto então tudo o que se tem de concreto sobre ele nada mais é do que especulação e projeções, que por mais que sejam realistas, ainda se trata de projeções.

Por mais que haja interesse e investimento de grandes empresas, o futuro ainda é incerto e constantemente está em disputa, sendo esse desfecho na próxima década incerto.

Atualmente estima-se que o mundo metaverso será um complemento à internet e não como seu completo substituto.

Para acessar o metaverso será preciso ter o auxílio de outros dispositivos tanto de realidade virtual como óculos VR, mas poderá ser acessado também por dispositivos mais convencionais como computador, smartphones e consoles de videogame. 

4. O Facebook é a única empresa construindo um metaverso?

A criação do mundo metaverso com certeza foi impulsionado pelo Facebook e a mudança de nome realizada recentemente é um indicativo que este é um dos principais objetivos da companhia no futuro.

Porém, é preciso se atentar que para construir um mundo virtual do porte pretendido, é necessário ferramentas de diversos outros produtos como criptomoedas, realidade virtual, integração com redes sociais, integração com aplicativos, etc.

São exemplos de empresas com produtos que podem ser integrados ao metaverso e que com certeza investirão no projeto a Microsoft, The Sandbox,  Roblox, Epic Games, Decentraland, Unity, Amazon e Nvidia são apenas algumas das muitas outras gigantes que estão investindo nessa próxima fase da Internet, na qual a conexão 5G ou talvez 6G será indispensável.

Sabe-se que o projeto é uma pretensão para a próxima década, mas o desenvolvimento já está sendo feito.

5. O metaverso vai mesmo virar realidade?

Variações do metaverso já existem há anos, seja nas redes sociais, na realidade virtual e nos games online, seja no mundo das criptomoedas.

Jogos interativos ou de construção de mundos, como Minecraft, Fortnite e Roblox, além do pioneiro Second Life, têm, todos, elementos do metaverso.

Neles, os usuários podem trabalhar e colaborar, participar de eventos e trocar dinheiro real por mercadorias e serviços virtuais.

Porém, até aqui esses são mundos fechados. Visionários do metaverso preveem uma realidade virtual na qual alguém pode se mover livremente entre esses diferentes mundos digitais.

Porém, não é possível afirmar e garantir com certeza que o mundo metaverso vai se concretizar, pois é necessário que vários aspectos tecnológicos atualmente sejam alterados para que ele se torne real incluindo a internet ultrarrápida e de baixa latência.

O atual 4G nos permite ficar conectados de qualquer lugar, mas não é capaz de lidar com o fluxo de dados de inúmeras plataformas de realidade aumentada e realidade virtual sendo acessadas por bilhões de usuários simultaneamente.

Outro desafio é garantir que as empresas efetivamente construam plataformas intercambiáveis e compatíveis.

Se as grandes companhias oferecerem restrições quanto aos itens e experiências dos usuários oriundos de concorrentes, o metaverso como ele é pensado atualmente nunca chegará a acontecer.

Teremos, no máximo, vários metaversos independentes, mas não uma experiência virtual geral compartilhada por todos.

Também é preciso pensar em questões éticas como privacidade e segurança dos dados pessoais e dos usuários.